segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A CARROÇA VAZIA


Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia ...
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulta, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais,
inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo...Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho.

sábado, 7 de novembro de 2009

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (PDE).


1. Uma educação básica de qualidade. Essa é a prioridade do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Investir na educação básica significa investir na educação profissional e na educação superior porque elas estão ligadas, direta ou indiretamente. Significa também envolver todos — pais, alunos, professores e gestores, em iniciativas que busquem o sucesso e a permanência do aluno na escola.

2. Aderindo a esta proposta do Ministério da Educação (MEC), a Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Missão do Distrito Federal (ADMDF) em parceria com a Faculdade de Educação Evangélica do Distrito Federal (FAEDF) e a Sociedade Brasileira de Teologia Cristã Evangélica (SBTEO), promoveram o "Lançamento do Plano de Mobilização Social pela Educação" em Brasília - DF.

3. O Evento ocorreu em 07 Nov 09 (9h às 17h), nas instalações da ADMDF e FAEDF, no SAAN, Qd 2, Lotes 1265/75 sob a coordenção de Rafhael Ferrari da Assessoria do MEC e contou com a presença de diversas lideranças.

4. Maiores Informações: http://pde.mec.gov.br/


domingo, 1 de novembro de 2009

CONVENÇÃO REGIONAL

Pr. Dr. Douglas respondendo questões de ordem teológica na Convenção


1. Nos dias 23, 24, 25 Outubro 2009, no Templo Sede da Assembléia de Deus em Taguantiga Sul - DF, transcorreu uma abençoada e próspera Assembléia Geral da Convenção dos Ministros Evangélicos das Assembléias de Deus de Brasília e Goiás que é presidida pelo Pr. Orcival Pereira Xavier.
2. O tema convencional foi: O Obreiro e a Disciplina Cristã.
3. Estiveram presentes, entre outros, a Ordem dos Capelães Evangélicos no Brasil e o Conselho de Ação Social da CGADB.

CONSELHO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Da esquerda para a direita: Pr. Altair Germano (Vice-presidente), Pr. Terrency Jonhson (Membro), Pr. Rubens Ciro (Membro), Pr. Douglas Baptista (Presidente), Pr. Emannuel da Silva (Secretário), Pr. Geziel Padilha (Membro) e Pr. Eliezer Morais (Relator)
1. Em reunião realizada no dia 23 Out 09 (Sexta-feira) na sede da CGADB (Rio de Janeiro), o CEC - Conselho de Educação e Cultura deu início ao processo de análise e reforma das Diretrizes e Bases Normativas que regem a Educação Teológica nas Assembleias de Deus no Brasil. A presente análise e reforma tem por objetivo desburocratizar o processo de credenciamento de novas instituições teológicas pelo CEC, atualizar e adequar o Currículo e a carga horária dos cursos Básico, Médio, Bacharelado, Licenciatura e Pós-gradução em Teologia.


2. Foi discutida também a realização de Simpósios Teológicos em todo o território nacional, com o primeiro já pré-agendado para o período de 19 a 21/03/2010, na cidade de Santos-SP, onde serão abordados os seguintes temas:

- Legislação do Ensino Teológico no Brasil;
- Princípios Teológicos da Reforma Protestante;
- Implicações Teológicas no Limiar do Centenário das Assembléias de Deus no Brasil;
- Pressupostos Hermenêuticos da Teologia Contemporânea.

3. O CEC voltará a se reunir nos dias 19 e 20/11, para a conclusão da reforma nas Diretrizes e Bases Normativas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

TEOLOGIA PASTORAL


1. INTRODUÇÃO - http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_pastoral
A Teologia pastoral é a parte da Teologia cristã que cuida da aplicação prática dos ensinamentos teológicos à ação pastoral da Igreja (quer ela seja católica ou protestante ou de outras confissões cristãs) e à vida quotidiana de cada crente, principalmente à formação dos fiéis (leigos ou clérigos) enquanto filhos de Deus e membros da Igreja, conduzindo-os no reto caminho da Palavra de Deus e da salvação, através dos ensinamentos emanados pela Igreja.

2. OS OFICIAIS DA IGREJA - Eliezer Lira e Caramuru Afonso Francisco (Lição EBD - 4o trimestre de 2001)
Jesus, ao subir aos céus, deixou a Igreja aos cuidados de Seus apóstolos (enviados), que se dedicaram ao ministério da palavra e da oração - Jo.20:21-23; At.2:42,43; 4:33,34; 6:2,4.

Com o crescimento da igreja, os apóstolos começaram a estabelecer oficiais na igreja, com o propósito de atender às necessidades espirituais (presbíteros, anciãos, bispos) e materiais (diáconos) em meio ao povo de Deus - At. 6:1-4; 14:23; 15:6,22; 16:4; 20:17,28; Tt.1:5.


As palavras "bispo" ("episkopos"- supervisor, superintendente), "presbítero" ("presbyteros" - mais idoso), "ancião" e "pastor", no Novo Testamento, são sinônimos, porquanto não havia, ainda, qualquer noção de hierarquia, salvo a distinção diferenciada que os apóstolos gozavam por terem sido testemunhas oculares do ministério de Jesus (cfe. At.1:22,23) . Daí porque ter havido certa resistência ao apostolado de Paulo (cfe. Gl.1).

OBS: "No Novo Testamento não há qualquer traço de governo realizado por um único bispo.(...) Entre os Pais Apostólicos, Inácio é o único que insiste sobre um episcopado monárquico, mas mesmo ele nunca afirma que isso fosse de divina instituição - um argumento que teria sido decisivo se houvesse em disponibilidade para ele usar. Jerônimo, comentando sobre Tt.1:5, observa que a supremacia de um único bispo surgiu mais por costume do que pela ordenação real do Senhor, como meio de impedir cismas na Igreja...." (Novo Dicionário da Bíblia, edição em um único volume, verbete "Bispo", p.220).


Pedro se dirige aos obreiros em geral, portanto, colocando-se como um deles, de forma que também aqui não se verifica uma suposta primazia de Pedro sobre a igreja, que é a fonte da doutrina do papado defendida pela Igreja Romana, que se considera, erroneamente, a legítima sucessora da igreja apostólica (Cfe. Código de Direito Canônico da Igreja Católica):

"can. 204, § 2º. Essa Igreja, constituída e organizada neste mundo como sociedade, subsiste na Igreja católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele." ou "... Para estabelecer a Sua santa Igreja em todo mundo até a consumação dos séculos, Cristo outorgou ao Colégio dos Doze o ofício de ensinar, reger e santificar. Dentre eles, escolheu a Pedro, sobre quem, após a profissão de fé, decidiu edificar a Sua Igreja... Jesus Cristo quer que seu povo cresça sobre a ação do Espírito Santo(...) mediante um governo amoroso, realizado pelos Apóstolos e seus sucessores - os Bispos - e o sucessor de Pedro como chefe...."- Decreto Unitatis Redintegratio, nº 2).

A admoestação de Pedro também nos mostra que a igreja sempre teve uma liderança, ou seja, a igreja apostólica é uma igreja em que alguns são chamados pelo Senhor para presidir, para supervisionar. É dom de Deus para a Sua igreja - Rm. 12:8; I Tm.4:14; Tt. 1:5 (o caráter antibíblico dos ensinos do G-12 que procuram solapar a idéia de uma liderança na igreja)
OBS: Desde a época da lei, o Senhor tem demonstrado a necessidade de o Seu povo ser conduzido por líderes, ainda que esta liderança não mais se interponha como mediadora entre Deus e os homens, como acontecia com o sacerdócio levítico. Aliás, este texto judaico a seguir demonstra que, mesmo entre os judeus, este conceito não mais estava prevalecendo ao tempo de Jesus. Senão vejamos:


"...Uma das mudanças religiosas mais profundas efetuadas pela sinagoga quase imediatamente após o seu estabelecimento há vinte e cinco séculos atrás foi levar direta e facilmente o indivíduo a comunhão com Deus. Enquanto antes ele tinha podido cultuar a Deidade somente através da mediação dos sacerdotes e por meio de sacrifícios de animais que pudesse trazer ao altar do Templo, agora, na Casa de Orações, o fiel podia comungar com seu Deus simples e livremente, sem os impedimentos de ritos crassamente materialísticos(...) É compreensível que, sob o impacto poderoso dessa 'libertação' do primitivismo religioso, a casta sacerdotal tenha começado a sofrer um declínio na religião judaica, sendo suplantada antes da destruição do Segundo Templo, por uma grande classe de mestres rabínicos..." (Enciclopédia Judaica, v.6, p.803).
E quem eram estes rabinos, estes anciãos que lideravam as sinagogas (de onde viria a expressão "ancião" ou "presbítero" na igreja primitiva?) Responde o mesmo texto judaico que utilizamos:

"...o rabino era simplesmente um líder religioso tido como espiritualmente e intelectualmente privilegiado: um mestre dedicado e um guia de Torah para seus irmãos judeus(...) o rabino, ao contrário do sacerdote católico, não era, na maior parte do tempo, um agente mediador entre os desejos do homem e os favores de Deus.." (ibidem, p.701-2).

Portanto, nenhum mau exercício de liderança, nenhum método de evangelização, muito menos desvios doutrinários podem anular a verdade bíblica de que, na Sua Igreja, o Senhor constituiu líderes, e de que há um governo do povo de Deus, como se vê em Rm. 12:8, I Tm.5:17, I Co.12:28, entre outros textos.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

OS ATRIBUTOS DIVINOS DE CRISTO NO NOVO TESTAMENTO

1 – Cristo é Deus (Jo 1.1,14) - “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.”
2 – Cristo é Onipotente (Ap 1.8) – “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”.
3 – Cristo é Eterno (Jo 8.58) – “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou”.
4 – Cristo é Criador (Jo 1.3) – “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez”.
5 – Cristo é Deus Conosco (Mt 1.23) – “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco”.
6 – Cristo é Onipresente (Mt 18.20) – “Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”.
7 – Cristo perdoa pecados (Mt 9.2) – “E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus, pois, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Tem ânimo, filho; perdoados são os teus pecados”.
8 – Cristo exerce autoridade sobre a Natureza (Mc 4.41) – “Encheram-se de grande temor, e diziam uns aos outros: Quem, porventura, é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?”
9 – Cristo é Onisciente (Lc 6.8) – “Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé aqui no maio. E ele, levantando-se, ficou em pé”.

domingo, 4 de outubro de 2009

A UNIVERSALIDADE DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

TEXTO BASE: Atos 11.15a
“E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo”


1. INTRODUÇÃO
O versículo citado acima é parte do discurso de defesa de Pedro diante da liderança da igreja primitiva em Jerusalém. A defesa era em relação aos fatos acontecidos e narrados no capítulo de número dez do livro de Atos.

Neste período, o cristianismo estava dando seus primeiros passos. Os primeiros cristãos eram essencialmente judeus e a cultura judaica ainda estava fortemente arraigada nos costumes e nas ações da igreja incipiente.

Qualquer contato com gentios tornava o judeu cerimonialmente impuro, e, por causa desta interpretação, a igreja primitiva não se misturava com os gentios e nem tampouco lhes anunciava o evangelho.

Para que a igreja abandonasse estes costumes e ações judaicas, Deus vai intervir de forma sobrenatural na administração eclesiástica e no trabalho de evangelização.

Para esta atividade de mudança radical na visão da igreja, Deus escolhe a Pedro. E para ser a primeira família beneficiada com a boa nova ao alcance de todos, Deus escolhe um centurião da coorte italiana de nome Cornélio.

Tudo começou quando Cornélio teve uma visão angelical por volta das 3 horas da tarde (At 10.3). Nesta visão Deus lhe dá revelações claras e precisas: 1) Deus diz o nome da cidade para onde Cornélio devia enviar mensageiros; 2) Deus diz o nome da pessoa a ser procurada; 3) Deus diz o nome do dono da casa onde está a pessoa que deve ser procurada; 4) Deus diz a profissão do dono da casa; e 5) Deus diz o ponto de referência para a localização da casa. Vejamos o texto: “Envia homens a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro; este se acha hospedado com um certo Simão, curtidor, cuja casa fica à beira-mar. Ele te dirá o que deves fazer.”(At 10.5-6).

Como a ação é do Espírito Santo, então não pode haver nenhum tipo de dúvida ou de confusão (1 Co 14.33). Assim, para confirmar a visão de Cornélio, Deus concede uma visão para Pedro que é concluída com a seguinte frase: “Eis que dois homens te procuram. Levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu tos enviei”(At 10.19-20).

Pedro ao obedecer à revelação divina é impactado com a universalidade do amor de Deus, a universalidade da salvação e a universalidade do batismo com Espírito Santo, como diria Paulo mais tarde: “pois para com Deus não há acepção de pessoas” (Rm 2.11).

No entanto a atitude de Pedro sofreu duras críticas por parte da igreja-mãe em Jerusalém. Pedro tinha violado a lei e os costumes judaicos. Pedro visitou a casa de gentios e fez ainda pior, admitiu estes gentios como membros da igreja e isto até sem mesmo tê-los transformados em prosélitos por meio da exigência da circuncisão. Pedro simplesmente passou por cima de toda a cultura religiosa dos judeus e recebeu os gentios como irmãos pelo maravilhoso fato de que Deus os tinha batizado com o Espírito Santo. Por isso Pedro também mandou batizá-los nas águas (At 10.47.48).

Diante destes fatos, Pedro começa a enumerar os motivos de sua atitude para uma assembléia ansiosa por receber explicações. Estes motivos segundo Pedro enumera são respectivamente a visão celestial e as características que culminaram no derramamento do Espírito Santo em casa de Cornélio. Pedro alega que a pregação do evangelho fez cair sobre os gentios o mesmo dom que Deus havia dado aos discípulos no dia de Pentecostes.


2. A PREGAÇÃO DO EVANGELHO COMO CONDIÇÃO PARA O PENTECOSTES
“E, quando comecei a falar...” (Atos 11.15ª)

Pedro após ter contado os pormenores de sua visão celestial que vai desde o versículo 4 até o versículo 14 do capítulo onze em questão, resume o momento da descida com o Espírito Santo com uma única frase no versículo 15: “E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo”.

O problema deste resumo é que passa a falsa idéia de que Pedro mal teria iniciado a pregação e imediatamente o Pentecostes acontecera na vida dos ouvintes. No entanto no capítulo dez onde os fatos estão narrados detalhadamente percebemos que Pedro já tinha pregado uma boa parte de seu sermão que ficou registrado nos versículos 34 ao 43. E o sermão que Pedro utilizou é riquíssimo e cheio de mensagens evangelizadoras:

01) Ele afirma que Deus não faz acepção de pessoas (v. 34);
02) Ele afirma a universalização do amor de Deus e da salvação (v. 35);
03) Ele afirma que a salvação vem dos Judeus, por meio de Jesus Cristo (v. 36);
04) Ele afirma que a palavra da salvação já era de conhecimento da Judéia e da Galiléia (v. 37);
05) Ele apresenta a Jesus Cristo como o ungido de Deus (v. 38);
06) Ele afirma ser testemunha de Jesus e de sua morte no madeiro(v. 39);
07) Ele afirma que Jesus ressuscitou ao terceiro dia (v. 40);
08) Ele afirma que é testemunha dessa ressurreição juntamente com outros discípulos (v. 41);
09) Ele afirma a ordenança que Jesus deixou para a pregação do evangelho (v. 42);
10) Ele afirma que todo o que crê receberá a remissão dos pecados pelo nome de Jesus (v. 43)

Podemos notar que a mensagem de Pedro é muito profunda. Esta é a mensagem principal do Evangelho. Deus quer salvar a todos, por isso enviou Jesus que ao vencer a morte ressuscitando dos mortos pode perdoar pecados a todo aquele que crê. Como resultado desta mensagem maravilhosa é que o Espírito Santo foi derramado em casa de Cornélio. Portanto a força do verbo “comecei a falar” não pode ser levada muito longe no grego hebraizado.

Deste modo a expressão “E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo” significa apenas que Pedro não tinha terminado tudo o que queria dizer, quando o Espírito Santo tomou conta da vida dos ouvintes e concluiu a mensagem daquele dia. Assim fica a lição de que não é pelo muito falar que Deus vai agir, mas sim pela unção de quem prega e pela soberana vontade de Deus (Mt 6.7).

3. A EVIDÊNCIA COMPROBATÓRIA DA DESCIDA DO ESPÍRITO SANTO

“.... caiu sobre eles o Espírito Santo”.(At 11.15ª)

Qual foi a evidência ou sinal externo que Pedro e seus companheiros notaram nos gentios? O que foi que Pedro viu que o certificou como testemunha do Batismo com o Espírito Santo entre os gentios? Qual foi a evidência que convenceu a Pedro que Deus estava naquele negócio?

Vejamos a resposta nas palavras do próprio Pedro: “... desceu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós no princípio” (At 11.15b) .

Pedro ressalta que a experiência dos gentios convertidos fora idêntica a experiência dos discípulos no Cenáculo em Jerusalém por ocasião do Pentecostes. Ele é categórico em afirmar que o Espírito Santo caiu como também sobre nós no princípio, isto é, “os crentes que eram de circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que também sobre os gentios se derramasse o dom do Espírito Santo; porque os ouviam falar línguas e magnificar a Deus” (At 10.45,46).

Diante deste fato, podemos constatar sem sombra de dúvida que a evidência inicial do Batismo com o Espírito Santo é o falar noutras línguas. Sem este sinal externo não se pode configurar Batismo com o Espírito Santo. Tal qual aconteceu no dia de Pentecostes no Cenáculo em Jerusalém, assim também aconteceu no Pentecostes em Cesaréia na casa de Cornélio.

Além de ter contemplado o sinal externo do Batismo com o Espírito Santo Pedro também vê na experiência dos gentios um dito de Jesus em Atos 1.5, quando relembrou seus discípulos de que embora João batizara com água, eles seriam batizados com o Espírito Santo: “Lembrei-me então da palavra do Senhor, como disse: João, na verdade, batizou com água; mas vós sereis batizados com o Espírito Santo” (At 11.16)

Duas coisas ficam evidenciadas nesta lembrança de Pedro. A primeira é de que o Batismo com o Espírito Santo já havia sido derramado sobre os gentios quando da pregação da palavra. E a segunda é de que: se já haviam recebido o Batismo com o Espírito Santo realizado por Jesus, como poderia Pedro negar o Batismo nas Águas que era realizado pelos homens? E foi exatamente este raciocínio que ficou registrado: “Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água para que não sejam batizados estes que também, como nós, receberam o Espírito Santo?” (At 10.47)

Deste modo podemos inferir que o falar línguas estranhas é a evidência externa do Batismo com o Espírito Santo e que o Batismo nas Águas trata do ato de confissão pública da fé que foi abraçada em Jesus Cristo.

4. CONCLUSÃO
Os argumentos apresentados por Pedro convenceram os contradizentes. A crítica foi silenciada e os ouvintes enalteceram a Deus: “Ouvindo eles estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Assim, pois, Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida.” (At 11.18).

As lições aqui evidenciadas são de que a salvação independe da circuncisão ou da guarda de leis judaicas. Também fica claro que a salvação é para todos, assim como o Batismo com o Espírito Santo: “Porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a quantos o Senhor nosso Deus chamar.” (At 2.39).

Outro aspecto a ser destacado é que a ação sobrenatural do Espírito Santo, tanto nas visões de Cornélio e de Pedro, bem como no Pentecostes em Cesaréia, em momento algum entraram em contradição com as doutrinas contidas nas Escrituras Sagradas, ao contrário, apenas esclareceram as verdades que a igreja ainda não havia compreendido.

Pr. Dr. Douglas Roberto de A Baptista

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ORDEM DOS CAPELÃES EVANGÉLICOS DO BRASIL


FLAGRANTE DA DIPLOMAÇÃO
Missª Dirlei, Pr. Dr. Douglas, Dep. Distrital Bispo Renato
Dep. Distrital Leonardo Prudente - Presidente da Câmara Distrital

Prezados irmãos no último dia 26 Set 09 (sábado) no Templo Sede da ADMDF -Assembléia de Deus de Missão do Distrito Federal, tive a alegria de tomar posse como presidente da Ordem dos Capelães Evangélicos do Brasil - OCEB. Agradeço ao bom Deus por ter me confiado tão nobre missão.

A expressão “Capelão” designa o encarregado de prestar assistência religiosa e espiritual dentro de instituições coletivas, pública ou privada, tais como: unidades militares, hospitais, presídios e escolas. Por sua vez o serviço prestado pelos capelães é denominado de “capelania”.
Fundamentada nesta conceituação e na legislação em vigor, a Ordem dos Capelães Evangélicos do Brasil, disponibiliza cursos de capelania que capacitam voluntários para levar solidariedade, empatia, amor, conforto e esperança aos necessitados. Assim, por meio dos cursos de capacitação e da prática da fé cristã os capelães da OCEB oferecem atendimento espiritual, emocional, social, recreativo e educacional, sem distinção de credo, raça, sexo ou classe social, em busca de consolo, cura e novas perspectivas na vida do paciente em hospitais, do interno em presídios e do estudante em sua instituição de ensino.

Nossa fundamentação bíblica encontra-se nas palavras do Senhor Jesus em Mateus 25.34-46 onde vemos assistência sendo prestada a certos grupos especiais; famintos e sedentos, estrangeiros, mendigos, enfermos, presos. Já em Lucas 10.25-36, temos a parábola do Bom Samaritano, referindo-se a um cuidado total, físico, emocional, psicológico e espiritual. E isso tudo dá idéia de capelania.


Ajude-nos a fazer esta obra, junte-se a nós.
Seja um Capelão Evangélico!



SELEÇÃO BRASILEIRA VIRA IGREJA

A Revista Placar do mês de setembro, traz um raio-X religioso da seleção brasileira, relacionando os jogadores que se denominam evangélicos ou católicos.
A matéria de capa traz o título pejorativo “Seleção vira igreja” e mostra que saíram de cena os pagodeiros e entraram em cena os evangélicos. Em lugar dos sambas entoados entre uma viagem e outra entraram os hinos e orações com a Bíblia na mão.

Segundo a revista, em 1994 quando Dunga viu aquilo na concentração, pela primeira vez, disse ao Parreira: -Ficou louco, vai deixar esses caras rezarem aqui dentro? Hoje a cantiga é outro, os evangélicos Lúcio e Kaká conseguiram o milagre da classificação para a Copa por antecipação.

Ainda, de acordo com a publicação, o grupo de religiosos, liderado por Kaká e Lúcio, só cresce. Para comandar as orações, um pastor de verdade foi convidado. Anselmo, da Primeira Igreja Batista de Curitiba, é o principal confidente de alguns dos atletas mais bem pagos do mundo.
A revista menciona que o fortalecimento religioso na Seleção acontece justamente no momento em que a Fifa abre fogo contra a manifestação religiosa em seus eventos, como aconteceu na Copa das Confederações.

As reuniões de oração têm atraído até pagodeiros e festeiros como o jogador Robinho. A publicação aborda também o tema dízimos – enfatizando os rendimentos de Kaká e a maneira como o mesmo tem ajudado a Igreja Renascer.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Crítica Textual Bíblica

A exegese distingue-se da crítica textual. A crítica textual procura determinar as “palavras” exatas do texto original. A hermenêutica, em contrário, procura descobrir o “sentido” dessas palavras. Isto é, a crítica textual pergunta: “O que está escrito?”, e a hermenêutica indaga: “O que o autor quer dizer?”

Quando estudamos hermenêutica, descobrimos algumas regras de interpretação da Bíblia que muito auxiliarão o estudante na exegese da mesma. A hermenêutica apresenta as regras e a exegese é a prática destas regras.

Abaixo apresento algumas boas obras que irão ajudá-lo muito=


ALMEIDA, Antônio. Manual de Hermenêutica Sagrada. Instituto Presbiteriano, 1985.
BERKHOF, L. Princípios de Interpretação Bíblica. Rio de Janeiro: JUERP, 1981.
CARSON, D. A. A exegese e suas falácias. São Paulo: Vida Nova, 1999.
CROATO, J. Severino – Hermenêutica Bíblica – EP, 1985
LUND, E. & NELSON P.C. Hermenêutica. São Paulo: Vida, 1981.
WEGNER, U. Exegese do N.T. Manual de Metodologia. São Leopoldo: Sinodal. 1998.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

IGREJA DE LUTO - PR. LEONARDO NA GLÓRIA


1. É com pesar que registro neste blog, o trágico falecimento do Pastor JOÃO LEONARDO DOS SANTOS LOURENÇO.
2. O Pastor Leonardo (como era conhecido), foi o fundador da Igreja Evangélica Assembléia de Deus no SMU em Brasília - DF.
3. Pastor Leonardo foi um prestimoso e particular amigo. Grande homem de Deus que abençoou em muito a minha vida, minha família, e o ministério que me foi confiado.
a) Segundo Jackson Carvalho, advogado da família do Pastor Leonardo, ele foi baleado no coração, e de raspão, na cabeça e na coxa, por volta de 18h15 de segunda-feira (14 Set 09), em frente a sua residência, na Rua Monte Castelo, Tarumã em Curitiba – PR.
b) De acordo com as informações, o Pastor Leonardo havia vendido a propriedade e no final da tarde foi com o novo morador acertar os últimos detalhes. Neste momento, o comprador foi abordado por um bandido que queria levar o carro que era de uma locadora e estava com o novo morador. Para proteger os filhos do comprador, dois meninos de 6 e 9 anos, que estavam ao lado do veículo, o Pastor Leonardo tentou persuadir o bandido e foi alvejado cinco vezes com uma pistola calibre 380, o bandido roubou a carteira do comprador da casa e fugiu em um Honda Civic.
c) O corpo do Pastor Leonardo foi trasladado para a cidade de São Luiz Gonzaga onde foi sepultado na quarta-feira (16 Set 09).
d) O Pastor Leonardo deixou a esposa Shirley Chaves, e dois filhos, Gueverson de 26 anos e Joathan de 16 anos.

4. Diante desta trágica notícia, apresentamos em nome da igreja e da minha família, nossas condolências a família enlutada por tão grande perda.
5. Abaixo transcrevo uma mensagem escrita pelo Pastor Leonardo que retrata muito bem a fé e a esperança deste grande homem de Deus. Esta mensagem foi publicada no Boletim Informativo da Igreja. Boletim nº 012 em Junho de 2000:

RECOMPENSAS, AOS FIÉIS OBREIROS
(Mateus 19. 27,29)

“Eis que nós deixamos tudo e te seguimos; QUE RECEBEREMOS?”
Nos dias atuais, muitos são os que buscam só recompensas terrenais, trabalham por valores perecíveis, por vanglória, em busca de reconhecimento humano. Porém, não são assim os servos bons e fiéis que servem a Jesus por amor e por gratidão, cuja maior alegria é a expansão do Reino de Deus, este Reino que não é comida e nem bebida, mas sim espiritual, gozo, paz e alegria.
Aos servos bons e fiéis há uma promessa: TODO AQUELE QUE TIVER DEIXADO, CASAS - bens materiais; IRMÃO ou IRMÃS - parentela segundo a carne; PAI ou MÃE - que ficaram orando e chorando pelo filho chamado, que com coragem rompe o dia a dia familiar obedecendo a Voz do Espírito Santo que lhe inquietava todas as horas, aborrece a mulher e até filhos, que as vezes não compreendem, a honra do esposo ou do pai que está fazendo o trabalho que os anjos queriam fazer, e que muitos querem e não podem. Outros deixam TERRAS – o lugar onde nasceram e têm herança. Riquezas materiais não lhe atraem mais, a chama que arde em seus corações se sobrepõe a todos estes valores. São heróis anônimos da fé que vão em busca das almas.
É para vocês a promessa, que talvez, por amor sincero e extrema gratidão, teem até vergonha de meditar. Meus irmãos obreiros, vocês receberão CEM VEZES MAIS aqui na terra, mas pense no que diz o seguinte: e por fim a VIDA ETERNA! Quanta riqueza material, riqueza que nossa descendência, filhos, netos, etc... colhem à sombra de um homem fiel. Mas será que podes imaginar o valor do que nos será recompensado na outra vida? A vida eterna! Pense irmão, mesmo que aqui não recebêssemos nada, só a vida eterna seria suficiente com suas imedíveis riquezas e surpresas que a nossa mente humana não alcança.
Prossiga irmão, o justo juiz tudo vê. Amém! (
Pr. João Leonardo dos Santos Lourenço)

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PROBLEMAS DE DICÇÃO


1. Conceito de Dicção
Dicção é a forma correta de se emitirem os fonemas e faz parte da Lingüística. Em outras palavras, é como se você fosse alfabetizado utilizando corretamente os órgãos fonadores, como a língua, os lábios, as bochechas, os alvéolos, o palato, as mandíbulas e até os dentes. Por exemplo : se você vai pronunciar um fonema linguodental, como /l/ , /t/, /d/ ou /n/, você tem que elevar a língua até atrás dos dentes incisivos superiores, encostando a língua no céu-da-boca para emitir corretamente esses fonemas.

2. Problemas de Dicção
O melhor exercício para se corrigir problemas de dicção é o sistema de FEEDBACK, em que você coloca um "fone" nos ouvidos e fala ao microfone ouvindo a sua dicção da forma exata que está sendo emitida, e com isso você vai começar a se autocorrigir. Os erros mais comuns de dicção são:
a) Troca de letras: Por exemplo, a troca do /l/ pelo /r/, dizendo PRANTA em lugar de PLANTA. "PROBREMA” em lugar de “PROBLEMA” e outros.
b) Inversão ou a omissão de fonemas: Por exemplo, o /R/ brando, que é pronunciado através da vibração da ponta da língua atrás dos dentes incisivos superiores, é omitido em muitos casos ou ainda se pronuncia guturalmente, e a pessoa fala como se fosse um francês ou um alemão falando português (Assim, BRASIL poderia soar como BASIL ou BRRASIL).
c) A eliminação do plural: "Nós vamo"..."Os carro"... etc ...;
d) A omissão de vogais: “mas” ao invés de “mais”, “dos” ao invés de “dois”, etc ...;
e) O acréscimo de vogais: "Nóis" ao invés de "Nós", "Luiz" ao invés de "Luz", "Jesuis" ao invés de "Jesus", etc ....

Todos os exemplos acima mencionados são erros de pronúncia imperdoáveis para quem deseja ser um bom orador. Algumas dificuldades precisarão ser corrigidas por meio de tratamento especializado. Outras, porém, necessitam apenas de treino e atenção, pois, na maioria das vezes, são produtos daquilo que denominanos "vício de linguagem".

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O QUE É TEOLOGIA BÍBLICA?

Aos olhos de muitos parece óbvio que toda a TEOLOGIA tem que ser BÍBLICA. Mas isto não é fato. Na estrutura dos estudos acadêmicos encontramos diferentes formas de se “fazer” teologia. Além da Teologia Bíblica encontramos a Teologia Dogmática, Teologia Histórica, isto sem contar com a infinidade de teologias contemporâneas que apareceram no século passado como as teologias das minorias (Negra, Feminista, da Libertação, etc).

Ainda que sejam chamadas de TEOLOGIA, que significa etimologicamente “Estudo de Deus”, grande parte desses estudos não toma as Escrituras como fonte de estudo. Assim, é fundamental entendermos com clareza o terreno em que estamos pisando para não cairmos em “buracos” ao longo do caminho.


A maioria das teologias mencionadas acima difere uma das outras em dois aspectos de sua essência: pressupostos e métodos. Em alguns casos os pressupostos são puramente filosóficos e terminam até mesmo por desprezar completamente a Bíblia afirmando que para se fazer “boa teologia” devemos nos livrar dela e do que ela nos ensina. Em outros casos a Bíblia serve apenas como um acessório, mas não como a fonte de conhecimento teológico.


Nosso pressuposto confessional é de que toda a boa teologia bíblica, para ser verdadeira teologia, tem que tomar a Bíblia como fonte INSPIRADA, INERRANTE e INFALÍVEL.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

INFEDELIDADE CONJUGAL




Gn. 2.24 diz que, no casamento, "deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois numa só carne". Os três verbos usados neste versículo - "deixar", "unir-se" e "tornar-se [uma só carne]" - indicam os três propósitos do casamento.


"Tornar-se uma só carne" envolve sexo, mas vai além do aspecto físico, porém quando este propósito é negligenciado, desastrosas conseqüências invadem o casamento.


O casamento bíblico é eterno, até que a morte separe os cônjuges. Porém, no mundo ocidental o matrimônio tem sido uma instituição instável. Nos Estados Unidos, a duração média de uma união matrimonial é de apenas 9,4 anos. Uma das causas desta instabilidade é a Infidelidade Conjugal.


A Infidelidade Conjugal produz sentimentos de rejeição, ira, ciúme, desprezo e desejo de vingança e provoca em muitos casos o divórcio e proporciona a razão bíblica para se desfazer a união conjugal.


Abaixo, listamos algumas causas que levam o cônjuge no caminho da infidelidade. É desnecessário afirmar que nenhuma destas causas pode justificar este ato imoral:

- Homens que pensam ser "Don Juan" e acham que são grandes amantes;
- Homens que consideram o sexo algo puramente biológico;
- Mulheres que consideram o sexo algo sujo que tem que ser suportado;
- Mulheres que se sentem desprezadas e rejeitadas pelo seu marido;
- Homens que precisam de auto-afirmação de sua virilidade;
- Homens que precisam satisfazer seu "ego" e contar vantagens aos colegas;
- Mulheres que querem devolver na "mesma moeda" a infidelidade do marido;
- Mulheres que possuem carência afetiva ou baixa auto-estima;
- Homens e Mulheres que possuem fantasias descontroladas;
- Homens e Mulheres em busca de intimidade e proximidade;
- Homens e Mulheres em rebeldia ou com influência demoníaca;

No caso de infidelidade conjugal, normalmente, o cônjuge ofensor faz de tudo para manter o caso em segredo. Quando praticado pelo marido, ele poderá ficar inventando desculpas esfarrapadas e diversos tipos de reuniões e atividades para poder acobertar seus encontros amorosos. Quando o ato é praticado pela mulher, sua atitude produz sentimentos de culpa e de ansiedade; às vezes ela chora, sofre insônia, dores gástricas, erupções na pele e ainda frigidez.


Em regra geral, ao tomar conhecimento da situação, os líderes da igreja conseguem pouco ou nada usando sermões ou repreendendo asperamente o cônjuge infiel. Deve-se procurar efetuar uma reconciliação baseada no perdão por parte do ofendido.


Os líderes da igreja devem orientar o ofendido para não guardar ódio, ressentimento e amargura. Richard Nixon disse uma certa vez uma frase que ficou célebre: "Os que nos odeiam não vencem, a menos que os odiemos também - e é isso que nos destrói". Não importa o quanto uma pessoa tenha sido ferida, ela não ganha nada se vingando.


Deve-se também orientar o casal para não cair em armadilhas emocionais. Essas armadilhas incluem generalizações radicais e injustificadas sobre si mesmo ou outras pessoas, como por exemplo - decidir que agora a vida será infeliz; que quem erra uma vez vai errar novamente; ficar julgando e lançando a culpa em rosto e ficar sempre na defensiva esperando o pior.


Em caso de infidelidade deve-se também, orientar o ofensor que finalize de uma vez para sempre suas aventuras imorais e que sobretudo reconcilie-se com Deus.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

REFLEXÃO PARA O DIA DO AMIGO

Certa vez um soldado disse ao seu comandante de pelotão:


* Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor, solicito permissão para ir buscá-lo.


* Permissão negada replicou o oficial. Não quero que arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto.


O soldado, ignorando a proibição, saiu, e uma hora mais tarde regressou, mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo. O oficial estava furioso:


* Já tinha dito que ele estava morto! Agora eu perdi dois homens! Diga-me Valeu a pena trazer um cadáver?


E o soldado, moribundo, respondeu:


* Claro! que sim, Senhor! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pôde me dizer: “Tinha certeza que você viria!’”.


"AMIGO É AQUELE QUE CHEGA QUANDO TODO MUNDO JÁ SE FOI”.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

REUNIÃO CONSELHO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DA CGADB

Pr Eliezer, Pr. Tuller, Pr. Douglas, Pr. Altair, Pr. Emannuel

A Diretoria do Conselho de Educação e Cultura da CGADB, eleita na última AGO em Vitória no Espírito Santo, formada pelos Pastores Douglas Roberto de Almeida Baptista, Presidente; Altair Germano da Silva, Vice Presidente; Emmanuel da Silva, Secretário e Eliezer Morais, Relator, esteve reunida nos dias 8,9 e 10 de julho na sede da CGADB no Rio de Janeiro, para tratar de diversos assuntos inerentes as atribuições do CEC.

Na oportunidade foram analisados vários processos que estavam pendentes na secretaria do CEC. Foi expedido correspondências para todas as instituições credenciadas para que as mesmas tomem conhecimento dos projetos que o CEC empreenderá nesse quadriênio.

Entre as metas estabelecidas destaca-se a reformulação das Diretrizes e Bases Normativas do Conselho, alteração do Regimento Interno, recadastramento das Instituições credenciadas, Implantação de um Banco de dados “on-line” e a realização de Simpósios/Jornadas Teológicas em todo o País
.
A Diretoria do CEC foi recebida pelo Pastor Marcos Tuller, Diretor da Faculdade Evangélica de Ciências e Tecnologia das Assembléias de Deus - FAECAD, ocasião onde foi discutido a necessidade de harmonização das grades curriculares dos cursos teológicos e a possibilidade de parceria entre o Conselho de Educação e Cultura e a Faculdade da Convenção Geral das Assembléias de Deus.

A Diretoria também esteve reunida com o Diretor Executivo da CPAD, Dr. Ronaldo Rodrigues Souza, oportunidade onde o Conselho apresentou seus projetos e metas e solicitou apoio da Casa Publicadora na divulgação das atividades que serão desenvolvidas.


terça-feira, 7 de julho de 2009

SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO DE OBREIROS

Pela Graça e misericórdia de Deus, estive na cidade de Bento Gonçalves-RS, juntamente com a esposa e filhas, nos dias 03, 04, 05 e 06 de Julho do corrente ano.

Na ocasião participei como preletor no II SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO DE OBREIROS promovido pela Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Bento Gonçalves.

Os temas abordados foram os seguintes: A REFORMA PROTESTANTE, O ADVENTO DO PENTECOSTALISMO, A HERMENÊUTICA E A EXEGESE BÍBLICA, O MINISTÉRIO E A ÉTICA MINISTERIAL.

Além dos temas acima, ainda foi ministrado CRISTOLOGIA pelo Professor Jonas Roberto Santin (Diretor do Seminário) e DIREITO ECLESIÁSTICO pelo acadêmico Marcos Dinarti.

Foram momentos de grande reflexão e profundo aprendizado para a Honra e Glória do Senhor Jesus Cristo.

Na oportunidade, tive a grata alegria de conhecer o Pastor presidente da Igreja: Pr. Domingos Floreni Lamberty, sua esposa e parte de sua digníssima família.

Na ocasião, foi nos possível rever o Cel Paulino, Comandante do 60 B Com, e também sua estimada família.

Nesta postagem do blog, deixamos os nossos sinceros agradecimentos à querida Igreja, pelo carinho, amor e consideração que nos prestaram nesta aconchegante e próspera cidade.

Agradecimento especial ao nosso bom Deus;

Ao Cel Paulino e família;

Ao Prof. Jonas e família;

Ao Pr. Floreni e família.

Quem desejar conhecer melhor a Igreja em Bento pode acessar o site: www.ieadbento.com.br

Saudades!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

MANDAMENTO COM PROMESSA

(EFÉSIOS 6.1-4)

1 Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
2 Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
3 Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
4 E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.


Conta-se que um menino estava sentado junto ao portão que dava acesso à propriedade de seu pai, quando Napoleão se aproximou com seus homens e queria cruzar aquela propriedade, porem o menino o impedia.



Zangado, o imperador gritou com ele: -“Menino, eu sou Napoleão Bonaparte, o imperador. Abra este portão!”.



Muito educado, o menino tirou o chapéu, e perguntou? O senhor vai querer que eu desobedeça meu pai? Este portão está fechado, aqui ninguém passa, conforme meu pai determinou!.



Napoleão virou-se para os generais e disse: “Dêem-me mil homens como este, e conquistarei o mundo todo”, e foi-se por outro caminho.



Que autoridade exercemos sobre nossos filhos? Ensinamos a eles as verdades da Palavra de Deus? Se não o fazemos, impedimos as bênçãos de Deus sobre as suas vidas.


Reflita sobre isso e abençõe seus filhos!

ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA


(1Co 12. 12-14)

12 Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
13 Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
14 Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.


Era uma vez... Uma carpintaria onde aconteceu uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.

Um martelo presidiu a reunião, mas os participantes avisaram-no que teria de renunciar, pois fazia muito barulho e golpeava muito. O martelo aceitou sua culpa porém exigiu que fosse expulso o parafuso, alegando que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

Diante do ataque o parafuso concordou desde que expulsassem a lixa por ser muito áspera no tratamento com os demais, atritando sempre.
A lixa acatou a decisão mas exigiu a expulsão do metro por sempre medir os outros segundo a sua medida, como se fosse perfeito.

No auge da discussão entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou seu trabalho.

Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso convertendo uma rústica madeira em um fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente em silêncio com a saída do carpinteiro a assembléia reiniciou. Foi então que o serrote, que até então se mantivera calado, falou:

- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha somente com as nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Vamos deixar nossos pontos fracos e concentramo-nos em nossos pontos fortes.

A assembléia entendeu então que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar a aspereza e o metro era preciso e exato. Sentiram-se como uma verdadeira equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram então uma grande alegria em trabalhar juntos.

O mesmo ocorre com os seres humanos. Quando se busca defeitos no outro, a situação fica tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca sinceramente, os pontos fortes, as qualidades dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

Todos nós somos como as ferramentas da carpintaria. Cada um com os seus próprios defeitos e as suas qualidades. O grande carpinteiro é o Senhor Jesus Cristo. Deixemos, portanto, que o carpinteiro nos use para transformar os pecadores em verdadeiros cidadãos dos céus!


É fácil encontrar defeitos nos outros, qualquer um pode fazê-lo.
Mas... encontrar qualidades... isto é somente para os sábios
!

CORRIDA DE SAPINHOS


Era uma vez... uma corrida de sapinhos. Eles tinham de alcançar o topo de uma montanha. Foi dada a largada! Os sapinhos, saltitando, iam subindo a montanha. Alguns chegaram no meio do caminho e perderam o fôlego; outros rolaram ribanceira abaixo; outros ainda quase chegaram, mas acabaram desistindo, pois acreditavam estar muito cansados para chegar ao topo (objetivo); outros ainda desfaleceram no meio do caminho. Ah! Mas um sapinho conseguiu.


Todos ficaram espantados com a vitória daquele que não havia se destacado entre os melhores. Na realidade não davam muito incentivo a ele. - Porquê logo ele conseguiu? - O que ele tinha de especial? Perguntavam-se os outros... Então descobriram que este sapinho de sucesso era surdo. - Como poderia? - O que isto tem a ver?


Moral da história: O sapinho não pôde ouvir o que os outros, a sua volta, lhe diziam. Ele não pôde ouvir a inveja, a mal criação, o descaso. Ele não ouviu a falsidade nas palavras, nas frases dos outros sapinhos que, além de não conseguirem ter sucesso, viviam apenas para ofuscar o sucesso das outros sapinhos.


Quando aprendemos a distinguir o bem do mal, quando aprendemos a não nos misturar com pessoas sem escrúpulos, quando não nos deixamos influenciar pela falsidade, pela hipocrisia, pela falta de caráter de algumas pessoas que estão ao nosso redor, então podemos dizer que estamos no caminho certo, de nos tornarmos realmente vencedores.

ALMA E ESPÍRITO SE SEPARAM APÓS A MORTE?



Para uma melhor compreensão deste assunto, se faz necessário primeiramente conceituar corpo, alma e espírito. Temos na teologia duas interpretações sobre a natureza metafísica do homem. A primeira, denominada “tricotomia”, afirma ser o homem constituído de três elementos: corpo, alma e espírito, não necessariamente nessa ordem. A segunda, a dos “dicotomistas”, sustenta que o homem possui apenas dois elementos constituintes corpo e alma.


A tricotomia é sustentada pelo texto de Gênesis 2.7, pelo texto Paulino de Primeira Tessalonicenses 5.23: “E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”, e também pela afirmação aos Hebreus 4.12: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”.


Existem ainda outros textos bíblicos que confirmam a tricotomia, no entanto, os acima mencionados são os mais utilizados. Já a dicotomia foi tomada por empréstimo da filosofia grega, principalmente de Platão, por meio do neoplatonismo [1].


O livro “dos começos” da Bíblia Sagrada afirma de forma consistente que Deus criou os seres humanos com três partes essenciais: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7). Nesta expressão bíblica podem ser identificadas genericamente as três partes que constituem o homem: “pó da terra”, o corpo; “sopro”, o espírito; e “alma vivente”, a alma.


Os escritores do Antigo Testamento utilizaram cerca de catorze vocábulos hebraicos de alguma maneira ligados ao corpo físico. A mais comum destas palavras hebraicas é “basar” que significa “carne” e ocorre 260 vezes. Porém, no Novo Testamento encontramos o termo grego “soma” que significa “corpo” usado cerca de 130 vezes e ainda “sarks” que significa “carne” e é utilizado 136 vezes. Estes termos indicam a parte material do homem, o corpo físico, identificado como sendo o invólucro do espírito e da alma. (Gn 2.21; Zc 14.12; Mt 5.29; 16.17; Ap 17.16).


O termo hebraico para “espírito” é “ruach” e é encontrado 387 vezes no Antigo Testamento. Seu equivalente grego é “pneuma” e aparece 370 vezes no Novo Testamento. O significado dos termos pode ser “ar em movimento”, “sopro”, “hálito”, “vento” e ainda “consciência imaterial do homem”. Daqui temos o conceito de que o espírito vincula o ser humano ao mundo espiritual. (Gn 2.7; Pv 16.32; Is 26.9; Mt 27.50; Lc 23.46; At 7.59).


Por sua vez o termo hebraico para “alma” é “nephesh” que ocorre 755 vezes no Antigo Testamento. Esse termo significa “vida”, “pessoa”, “vontade”, “desejo” [2]. O termo equivalente em grego no Novo Testamento é “psyche” e ocorre 101 vezes. Do pressuposto destes termos bíblicos é que conceituamos “alma” como sendo a sede dos “afetos”, das “sensações”, dos “desejos” e, portanto, das “emoções”, da “vontade” e do próprio “eu”. (Gn 23.8; Dt 21.14; Js 2.13; 1Rs 19.3; Jr 52.28; Mc 8.35; Mt 22.37).


Assim, visto que o homem é espírito, ele é capaz de ter consciência de Deus, de comunicar-se com Deus (Jó 32.8; Sl 18.28; Pv 20.27); e posto que o homem é alma, tem ele consciência de si mesmo (Sl 13.3; 42.5,6,11); e posto que o homem é corpo, mediante os seus sentidos toma consciência do mundo (Gn 1.26) [3].


Usando estes conceitos podemos sintetizar que o homem possui uma parte material (o corpo) formado do pó da terra, e uma imaterial formada do sopro de Deus, semelhante a Deus. Quando esta parte imaterial se relaciona com o corpo (sensações, emoções, vontade), chama-se “alma”; quando serve de ligação com Deus, chama-se “espírito”.


Deste modo, admitimos que alma e espírito são inseparáveis e imortais, com funções distintas no corpo. Pearlman declara: “A alma sobrevive à morte porque é energizada pelo espírito, mas alma e espírito são inseparáveis porque o espírito está entretecido na própria textura da alma. São fundidos e caldeados numa só substância” [4]. Portanto, de acordo com os pressupostos da tricotomia, alma e espírito não se separam após a morte.


Notas Bibliográficas
[1] CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Vol 2. São Paulo: Hagnos, 2002. p. 147.
[2] HORTON, M. Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1997. p. 246.
[3] Ibid., 1. p. 148.
[4] PEARLMAN. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. Miami: Vida, 1978. p. 520.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

DIFAMAR - O MAL USO DA LÍNGUA


A Bíblia nos alerta que DIFAMAR é o mesmo que infamar, caluniar, falar mal, desacreditar, injuriar. Segundo o livro de Provérbios 11.9, Deus condena a má língua “O hipócrita com a boca danifica o seu próximo, mas os justos são libertados pelo conhecimento”.



A bíblia também nos diz no livro de Tiago 3.6 que a língua é fogo inflamado pelo inferno. Deus condena boateiros, Levítico 19.16 nos diz: “Não propagareis mexericos no meio do teu povo, não conspirarás contra a vida do teu irmão”.



Em Provérbios 17.9 a palavra de Deus nos exorta dizendo: “O que encobre a transgressão promove o amor, mas o que renova a questão separa os maiores amigos”.


Se você confia em alguém, não importa o que os outros digam dessa pessoa, não se deixe influenciar pelos maus, mas principalmente, nunca tome decisões precipitadas e seja o estágio terminal da fofoca.






SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO


A maioria dos casamentos que se tem notícia busca como solução a separação ou o divórcio por alguns dos fatores abaixo relacionados:

-infidelidade.
-irresponsabilidade.
-desinteresses progressivo, na medida que os anos avançam.
-falta de amor, pela dificuldade de perdoar-se mutuamente.
-falta de consideração, dedicação, carinho, afeto, amizade, companheirismo, falta de respeito, etc.

Nestes casos o que fazer? Jesus ensinou que o matrimônio deve ser permanente e ressaltou que a permissão divina para o divórcio foi dada apenas por causa da natureza pecaminosa do homem. Em Mateus 5.32 e 19.9 Jesus usou a expressão "exceto em caso de relações sexuais ilícitas". A palavra grega traduzida por "relações sexuais" ou "prostituição" é porneia, que se refere a todo tipo de intercurso sexual fora do casamento. Este comportamento viola o conceito de uma só carne, que é fundamental ao matrimônio bíblico.

Porém, mesmo quando há infidelidade, o divórcio não é ordenado; ele é simplesmente permitido. O perdão e a reconciliação ainda são preferíveis ao divórcio. No entanto, se o divórcio ocorrer nestas circunstâncias, a opinião da erudição evangélica é que a parte inocente está livre para se casar novamente.

Outro caso que aparece nas páginas da Bíblia é o conselho de Paulo em 1Co 7.15. Esta passagem trata da incompatibilidade religiosa. Paulo escreve que, permanecendo casado, o cônjuge crente santifica o matrimônio e, com o tempo, o cônjuge incrédulo pode acabar se rendendo a Cristo. Porém, se o cônjuge incrédulo decide abandonar o lar por sua própria vontade e permanentemente, entende-se que a parte inocente fica livre para casar-se outra vez.

Por fim, a maioria esmagadora dos cristãos concorda que a intenção de Deus é que o casamento seja uma união permanente e exclusiva entre um homem e uma mulher e que este casal deve se realizar sexualmente dentro do matrimônio. Em nenhum lugar da Bíblia o divórcio é ordenado ou estimulado. O divórcio é a exceção e não a regra.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Congresso de Varões


O Departamento de Homens de nossa Igreja foi oficializado em 05 Mar 02. Este Departamento desenvolve atividades de manutenção e conservação do Templo e atividades diversas.
Seu primeiro presidente foi o Pr. José Eurípedes Bezerra de Moraes e atualmente esta função é exercida pelo Ev. Anivaldo Rufino.
Estamos celebrando o 4o Congresso neste final de semana (4-7 Jun 09)
Venha participar conosco!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

FESTA JUNINA – FESTA POPULAR OU IDOLATRIA?



1. INTRODUÇÃO
No princípio, a festa era chamada de “Joanina”, pois era realizada em veneração a São João. Mais tarde, além de São João, outros santos católicos também passaram a ser venerados na dita festa “Joanina” e assim a expressão mudou para “Festa Junina” em função de junho ser o suposto mês do nascimento dos santos que passaram a ser venerados juntamente com São João.
Embora esta festa seja popular e amplamente divulgada, todos os cristãos são advertidos pela palavra de Deus a não participarem de nenhum tipo de festa com intuito de adoração ou veneração de santo algum. Esta prática é condenada pela Bíblia Sagrada e classificada como pecado de Idolatria:
Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso”.(Êx 20.3-5)
Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada”. (1Co 8.7)

Vejamos abaixo alguns dos significados desta festa popular ou será uma festa recheada de idolatria?

A) SANTOS HOMENAGEADOS:
13 Junho – Santo Antônio.
24 Junho – São João.
29 unho – São Pedro.

B) MASTRO/PAU DE SEBO
O mastro também conhecido como mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando as datas de nascimentos dos três santos: Santo Antônio, São João e São Pedro.

C) COMIDAS TÍPICAS
As comidas típicas da Festa Junina são para venerar São Pedro. A São Pedro, segundo a tradição católica, lhe é atribuído a responsabilidade de fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é costume acalmá-las dizendo: “É a barriga de São Pedro que está roncando” ou “ele está mudando os móveis de lugar” ou ainda “ São Pedro esta jogando bocha”.
O mês de junho é o mês da colheita do milho. O milho só pode ser colhido por causa das abundantes chuvas. Assim, São Pedro é venerado na festa junina com comidas derivadas do milho. Pamonha, cural, milho cozido, milho assado, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.

D) CASAMENTO CAIPIRA
Em toda Festa Junina é realizado o casamento caipira para venerar Santo Antônio. Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. E ainda, no dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

E) FOGUEIRA
De origem européia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição
pagã de celebrar o solstício de verão. Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.
Outro simbolismo sarcástico da fogueira é a veneração de uma lamentável lembrança de “São Pedro” aquentando-se na fogueira na noite em que negou e traiu Jesus.

2. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em virtude de todos os simbolismos acima relacionados concluímos que festejar “os santos” da “Festa Junina” é de acordo com a Bíblia Sagrada praticar idolatria. Deste modo os cristãos autênticos não devem participar de tais festas.
"Não se juntem com os descrentes para trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo." (2Co 6.14-16)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

SUCESSO E FEITIÇARIA


1. Duas palavras gregas são utilizadas para designar feitiçaria: “mageia” (de onde deriva a palavra mágica) e pharmakeia [1], de onde provém a palavra farmácia, que é traduzida por "feitiçaria" em Gl 5.20; Ap 9.21 e 18:23. Esta última expressão principalmente significava o uso da medicina, das drogas, dos encantos; do evenenamento; depois, então, a feitiçaria.
2. Várias palavras diferentes são traduzidas por "feitiçaria" no Antigo Testamento (1Sm 15.23; 2Cr 33:6; 2 Rs 9.22; Mq 5.12 e Na 3.4). Deus proibia que seu povo tivesse alguma relação com o que hoje denominamos "ocultismo" (Dt 18.9-14). As bruxas eram exterminadas (Ex 22.18; 1Sm 28.7-9). O povo de Deus não devia buscar luz nas trevas.
3. A prática da feitiçaria esta associada a uma lei fundamental, denominada de Lei do Mentalismo - "Penso, logo existo". Esta lei nos afirma que todo o universo é Mental. Tudo existe na mente da “deusa” ou do “deus”, que em nós "pensa" para a existência. Seria como dizer que a mente humana são como computadores interligados em uma rede, onde o provedor, por exemplo seria a Grande Mãe. Somente ela possuiria a mente divina que sustenta e fornece subsídios para a evolução do homem.
4. Os cientistas acreditam que os fenômenos do mundo material têm seu esteio numa ordem chamada de inteligência objetiva. Os feiticeiros dizem tratar-se da “Mente da Deusa”. Segundo eles todo conhecimento flui e reflui através dela. Entretanto, os adeptos desta prática afirmam que mesmo estando conectados "dia e noite" com a “Mente da Deusa”, eles não tem acesso a todo o tipo de conhecimento, pois caso isso acontecesse, alegam que não teriam como manuseá-lo, nem processá-lo.
5. Com isso, explicam que sendo a natureza perfeita, ela teria presenteado o homem com filtros ou bloqueadores que supostamente impedem a mente de ser bombardeada com excesso de informação. Assim, somente em "estado alterado de consciência" é que estes bloqueadores seriam desligados permitindo o contato direto com a “Mente da Deusa” e então, para a Mente do Todo.
6. Com estas teorias, e apesar das advertências bíblicas e das terríveis conseqüências da desobediência, uma série de ensinos duvidosos tem encontrado espaço nos púlpitos das igrejas na atualidade. Em busca do sucesso pessoal e financeiro, muitos cristãos tem sido seduzidos para a prática da feitiçaria. Este tipo de procedimento surge para alguns crentes sob o disfarce de técnicas de indução à fé que proporcionam crescimento de poder espiritual e experiência de milagres. Charles Colson, citado por Dave Hunt [2] em sua obra escreveu o seguinte:
“O inimigo está entre nós. Ele se infiltrou de tal modo em nossas linhas que muitos simplesmente já não conseguem distinguir entre a verdade e a heresia”

7. Uma das maiores autoridades mundiais no ocultismo e sua história, envolvido ele mesmo com o oculto, Manly P. Hall [3] declarou o seguinte:

“...há farta evidência de que em muitas formas do pensamento modernos – especialmente na chamada psicologia da prosperidade, na metafísica do desenvolvimento da vontade e em sistemas de técnicas de venda de alta pressão – a magia negra passou por uma simples metamorfose, e, embora seu nome possa ter mudado, sua natureza permanece a mesma”.

8. A Atitude Mental Positiva (AMP) muito difundida por tais formas de pensamento, consiste em uma técnica antiga de exercer poder mental sobre a matéria que parece funcionar e que vem se infiltrando sutilmente na igreja hodierna. O que o mundo secular chama de “poder da mente” muitos crentes confundem com “fé”.
9. Uma linguagem comumente ouvida no meio evangélico é o verbo determinar. As pessoas costumam testemunhar: “Eu determinei e a minha vitória aconteceu”. Determinar é um procedimento de Atitude Mental Positiva (AMP). Assim, a capacidade de exercer “o poder da mente sobre a matéria” não é mais considerado algo estranho ou oculto, e sim parte de um potencial de fé natural. Estas técnicas de “indução a fé” na verdade são a velha feitiçaria com novos rótulos. Muitos cristãos parecem desconhecer a verdadeira natureza do perigoso jogo mental em que estão envolvidos. Feitiçaria, mesmo com outro nome, ainda é feitiçaria[4].
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[1]RIENECKER, F. e ROGERS, C. Chave Lingüística do NT Grego. São Paulo: Vida Nova. 2000.
[2]HUNT, Davi & MCMAHON, T. A. A Sedução do Cristianismo. Porto Alegre: Chamada da Meia-Noite, 1985. p. 12.
[3]HALL, Manly P. Masonic, Hermetic, Qabbalistic and Rosicrucian Symbolical Philosophy (Los Angeles, 1969, 16ª edição), pp. ci,cii.
[4]Ibid., 16, p. 14.