sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

MINISTÉRIO PASTORAL - Conflitos e Alegrias na Missão de Servir


Este livro apresenta sucinta abordagem dos conflitos ministeriais enfrentados por todos os vocacionados. Escrito para líderes e obreiros em geral, a obra se presta como auxílio, reflexão e alento para aqueles que labutam na liderança da igreja.

ASSUNTOS TRATADOS NA OBRA

01. Chamada e capacitação ministerial
02. Conflitos entre família e igreja
03. Comportamento da membresia
04. Relacionamento com as lideranças
05. Requisitos para ordenação de obreiros
06. Ortodoxia e liturgia do culto cristão
07. Política e a postura pastoral
08. Aconselhamento e suas implicações
09. Finanças e aplicação dos recursos
10. O Ministro e o devocional diário
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

PNEUMATOLOGIA - DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO



Fundamentação Bíblica

Na qualidade de Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo é identificado como Deus e, portanto, possui os mesmos atributos divinos, tais como: Eternidade, Imutabilidade, Onisciência, Onipresença, Onipotência. Participou da criação juntamente com Deus Pai e Deus Filho. É Ele quem distribui os dons espirituais e ministeriais, segundo a Sua soberana vontade.

1. Uso de Pronomes Pessoais Masculinos: (Jo 15.26 / Jo 16.7,8,13,14)
A Personalidade do Espírito Santo chega a dominar a construção gramatical "Pneuma” que é substantivo do gênero neutro – mas sempre é usado com pronomes pessoais masculino. Cristo dá testemunho gramatical onde a palavra usada é "Parakleto" (Consolador Jo.14.16,17).

2. Características Pessoais:
Inteligência: 1Co 2.10,11; Rm 8.27; Jo 14.26
Vontade: 1Co 12.11
Amor: Rm 15.30; Ef 4.30 (emoções)
Tristeza: Ef 4.30

3. Atos pessoais:
Nas páginas das Escrituras o Espírito Santo é representado como um agente pessoal, a realizar atos que só podem ser atribuídos a uma pessoa.
Ele perscruta as profundezas de Deus: 1Co 2.10
Ele fala: Ap 2.7; Gl 4.6
Ele dá testemunho – Jo 15.26
Ele intercede – Rm 8.26
Ele ensina – Jo 14.26; 16.12-14
Ele guia e conduz – Rm 8.14; At 16.6,7
Ele chama homens e os comissiona – At 13.1-3; At 20.28
Ele convence o mundo – Jo 16.8

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

SÍNTESE HISTÓRICA DA FORMULAÇÃO DA DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO

1. No quarto século da era cristã a controvérsia ariana (que negava a divindade de Jesus e que tinha sido combatida no Concílio de Nicéia em 325) estendeu os debates também à pessoa do Espírito Santo. Uma nova questão era formulada: o Espírito é Deus? Os arianos o negavam, o que lhes valia a designação de pneumatômacos (aqueles que combatem o espírito).
2. Neste período, em torno de 370, começou a florescer na Ásia Menor uma nova escola teológica. Seus maiores expoentes eram três amigos de infância da Capadócia: Basílio de Cesaréia (Basílio, o Grande), seu irmão mais novo, Gregório de Nissa, e o melhor amigo dos dois, Gregório de Nazianzo. Durante anos o trio da Capadócia produziram suas maiores obras, no tocante a doutrina da trindade. Num Tratado do Espírito Santo, Basílio mostra que o Espírito apresenta a mesma substância que o Pai. Seu amigo, Gregório de Nazianzo, escreveu coisas semelhantes.
3. Esse trio de teólogos começaram a trabalhar um novo vocabulário teológico que pudesse ir além da simples declaração de que o Pai e o Filho eram da mesma essência (homoousios). O Credo niceno não só excomungava aqueles que negavam que o Pai e o Filho tinham uma só “essência’, mas também aqueles que negavam que Eles eram um só “ser". Isto era um erro disseram os três capadócios. O correto seria fazer uma distinção clara entre ousia e hypostase, essência e ser.
4. O Pai, o Filho e o Espírito Santo eram três hipóstases. Eles eram um e os mesmos em essência – portanto eram homoousios. Basílio, adotando uma idéia de Orígenes descreveu Jesus como alguém que “participa da natureza de [Deus], que não é criado arbitrariamente, mas brilha continuamente pela sua ousia”. E o Espírito Santo, a quem os arianos e alguns nicenos consideravam uma natureza intrínseca ou uma pessoa inferior na escala de divindades, em relação ao Pai ou ao Filho, compartilharia da mesma essência divina. O Espírito Santo que é o terceiro ser (ou Pessoa) individual e “consubstancial” com o Pai e o Filho.
5. Após uma série de debates e discussões teológicas, em fevereiro de 381, a igreja promulgou o Credo niceno-constantinopolitano, que resumidamente dizia o seguinte: “Cremos no Espírito Santo, Senhor que reina e que confere vida, que procede do Pai e que, com o Pai e Filho, deve ser honrado e glorificado”. (COMBY, 2001. p. 95).