segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PROBLEMAS DE DICÇÃO


1. Conceito de Dicção
Dicção é a forma correta de se emitirem os fonemas e faz parte da Lingüística. Em outras palavras, é como se você fosse alfabetizado utilizando corretamente os órgãos fonadores, como a língua, os lábios, as bochechas, os alvéolos, o palato, as mandíbulas e até os dentes. Por exemplo : se você vai pronunciar um fonema linguodental, como /l/ , /t/, /d/ ou /n/, você tem que elevar a língua até atrás dos dentes incisivos superiores, encostando a língua no céu-da-boca para emitir corretamente esses fonemas.

2. Problemas de Dicção
O melhor exercício para se corrigir problemas de dicção é o sistema de FEEDBACK, em que você coloca um "fone" nos ouvidos e fala ao microfone ouvindo a sua dicção da forma exata que está sendo emitida, e com isso você vai começar a se autocorrigir. Os erros mais comuns de dicção são:
a) Troca de letras: Por exemplo, a troca do /l/ pelo /r/, dizendo PRANTA em lugar de PLANTA. "PROBREMA” em lugar de “PROBLEMA” e outros.
b) Inversão ou a omissão de fonemas: Por exemplo, o /R/ brando, que é pronunciado através da vibração da ponta da língua atrás dos dentes incisivos superiores, é omitido em muitos casos ou ainda se pronuncia guturalmente, e a pessoa fala como se fosse um francês ou um alemão falando português (Assim, BRASIL poderia soar como BASIL ou BRRASIL).
c) A eliminação do plural: "Nós vamo"..."Os carro"... etc ...;
d) A omissão de vogais: “mas” ao invés de “mais”, “dos” ao invés de “dois”, etc ...;
e) O acréscimo de vogais: "Nóis" ao invés de "Nós", "Luiz" ao invés de "Luz", "Jesuis" ao invés de "Jesus", etc ....

Todos os exemplos acima mencionados são erros de pronúncia imperdoáveis para quem deseja ser um bom orador. Algumas dificuldades precisarão ser corrigidas por meio de tratamento especializado. Outras, porém, necessitam apenas de treino e atenção, pois, na maioria das vezes, são produtos daquilo que denominanos "vício de linguagem".

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O QUE É TEOLOGIA BÍBLICA?

Aos olhos de muitos parece óbvio que toda a TEOLOGIA tem que ser BÍBLICA. Mas isto não é fato. Na estrutura dos estudos acadêmicos encontramos diferentes formas de se “fazer” teologia. Além da Teologia Bíblica encontramos a Teologia Dogmática, Teologia Histórica, isto sem contar com a infinidade de teologias contemporâneas que apareceram no século passado como as teologias das minorias (Negra, Feminista, da Libertação, etc).

Ainda que sejam chamadas de TEOLOGIA, que significa etimologicamente “Estudo de Deus”, grande parte desses estudos não toma as Escrituras como fonte de estudo. Assim, é fundamental entendermos com clareza o terreno em que estamos pisando para não cairmos em “buracos” ao longo do caminho.


A maioria das teologias mencionadas acima difere uma das outras em dois aspectos de sua essência: pressupostos e métodos. Em alguns casos os pressupostos são puramente filosóficos e terminam até mesmo por desprezar completamente a Bíblia afirmando que para se fazer “boa teologia” devemos nos livrar dela e do que ela nos ensina. Em outros casos a Bíblia serve apenas como um acessório, mas não como a fonte de conhecimento teológico.


Nosso pressuposto confessional é de que toda a boa teologia bíblica, para ser verdadeira teologia, tem que tomar a Bíblia como fonte INSPIRADA, INERRANTE e INFALÍVEL.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

INFEDELIDADE CONJUGAL




Gn. 2.24 diz que, no casamento, "deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois numa só carne". Os três verbos usados neste versículo - "deixar", "unir-se" e "tornar-se [uma só carne]" - indicam os três propósitos do casamento.


"Tornar-se uma só carne" envolve sexo, mas vai além do aspecto físico, porém quando este propósito é negligenciado, desastrosas conseqüências invadem o casamento.


O casamento bíblico é eterno, até que a morte separe os cônjuges. Porém, no mundo ocidental o matrimônio tem sido uma instituição instável. Nos Estados Unidos, a duração média de uma união matrimonial é de apenas 9,4 anos. Uma das causas desta instabilidade é a Infidelidade Conjugal.


A Infidelidade Conjugal produz sentimentos de rejeição, ira, ciúme, desprezo e desejo de vingança e provoca em muitos casos o divórcio e proporciona a razão bíblica para se desfazer a união conjugal.


Abaixo, listamos algumas causas que levam o cônjuge no caminho da infidelidade. É desnecessário afirmar que nenhuma destas causas pode justificar este ato imoral:

- Homens que pensam ser "Don Juan" e acham que são grandes amantes;
- Homens que consideram o sexo algo puramente biológico;
- Mulheres que consideram o sexo algo sujo que tem que ser suportado;
- Mulheres que se sentem desprezadas e rejeitadas pelo seu marido;
- Homens que precisam de auto-afirmação de sua virilidade;
- Homens que precisam satisfazer seu "ego" e contar vantagens aos colegas;
- Mulheres que querem devolver na "mesma moeda" a infidelidade do marido;
- Mulheres que possuem carência afetiva ou baixa auto-estima;
- Homens e Mulheres que possuem fantasias descontroladas;
- Homens e Mulheres em busca de intimidade e proximidade;
- Homens e Mulheres em rebeldia ou com influência demoníaca;

No caso de infidelidade conjugal, normalmente, o cônjuge ofensor faz de tudo para manter o caso em segredo. Quando praticado pelo marido, ele poderá ficar inventando desculpas esfarrapadas e diversos tipos de reuniões e atividades para poder acobertar seus encontros amorosos. Quando o ato é praticado pela mulher, sua atitude produz sentimentos de culpa e de ansiedade; às vezes ela chora, sofre insônia, dores gástricas, erupções na pele e ainda frigidez.


Em regra geral, ao tomar conhecimento da situação, os líderes da igreja conseguem pouco ou nada usando sermões ou repreendendo asperamente o cônjuge infiel. Deve-se procurar efetuar uma reconciliação baseada no perdão por parte do ofendido.


Os líderes da igreja devem orientar o ofendido para não guardar ódio, ressentimento e amargura. Richard Nixon disse uma certa vez uma frase que ficou célebre: "Os que nos odeiam não vencem, a menos que os odiemos também - e é isso que nos destrói". Não importa o quanto uma pessoa tenha sido ferida, ela não ganha nada se vingando.


Deve-se também orientar o casal para não cair em armadilhas emocionais. Essas armadilhas incluem generalizações radicais e injustificadas sobre si mesmo ou outras pessoas, como por exemplo - decidir que agora a vida será infeliz; que quem erra uma vez vai errar novamente; ficar julgando e lançando a culpa em rosto e ficar sempre na defensiva esperando o pior.


Em caso de infidelidade deve-se também, orientar o ofensor que finalize de uma vez para sempre suas aventuras imorais e que sobretudo reconcilie-se com Deus.