1. No quarto século da era cristã a controvérsia ariana (que negava a divindade de Jesus e que tinha sido combatida no Concílio de Nicéia em 325) estendeu os debates também à pessoa do Espírito Santo. Uma nova questão era formulada: o Espírito é Deus? Os arianos o negavam, o que lhes valia a designação de pneumatômacos (aqueles que combatem o espírito).
2. Neste período, em torno de 370, começou a florescer na Ásia Menor uma nova escola teológica. Seus maiores expoentes eram três amigos de infância da Capadócia: Basílio de Cesaréia (Basílio, o Grande), seu irmão mais novo, Gregório de Nissa, e o melhor amigo dos dois, Gregório de Nazianzo. Durante anos o trio da Capadócia produziram suas maiores obras, no tocante a doutrina da trindade. Num Tratado do Espírito Santo, Basílio mostra que o Espírito apresenta a mesma substância que o Pai. Seu amigo, Gregório de Nazianzo, escreveu coisas semelhantes.
3. Esse trio de teólogos começaram a trabalhar um novo vocabulário teológico que pudesse ir além da simples declaração de que o Pai e o Filho eram da mesma essência (homoousios). O Credo niceno não só excomungava aqueles que negavam que o Pai e o Filho tinham uma só “essência’, mas também aqueles que negavam que Eles eram um só “ser". Isto era um erro disseram os três capadócios. O correto seria fazer uma distinção clara entre ousia e hypostase, essência e ser.
4. O Pai, o Filho e o Espírito Santo eram três hipóstases. Eles eram um e os mesmos em essência – portanto eram homoousios. Basílio, adotando uma idéia de Orígenes descreveu Jesus como alguém que “participa da natureza de [Deus], que não é criado arbitrariamente, mas brilha continuamente pela sua ousia”. E o Espírito Santo, a quem os arianos e alguns nicenos consideravam uma natureza intrínseca ou uma pessoa inferior na escala de divindades, em relação ao Pai ou ao Filho, compartilharia da mesma essência divina. O Espírito Santo que é o terceiro ser (ou Pessoa) individual e “consubstancial” com o Pai e o Filho.
5. Após uma série de debates e discussões teológicas, em fevereiro de 381, a igreja promulgou o Credo niceno-constantinopolitano, que resumidamente dizia o seguinte: “Cremos no Espírito Santo, Senhor que reina e que confere vida, que procede do Pai e que, com o Pai e Filho, deve ser honrado e glorificado”. (COMBY, 2001. p. 95).
2. Neste período, em torno de 370, começou a florescer na Ásia Menor uma nova escola teológica. Seus maiores expoentes eram três amigos de infância da Capadócia: Basílio de Cesaréia (Basílio, o Grande), seu irmão mais novo, Gregório de Nissa, e o melhor amigo dos dois, Gregório de Nazianzo. Durante anos o trio da Capadócia produziram suas maiores obras, no tocante a doutrina da trindade. Num Tratado do Espírito Santo, Basílio mostra que o Espírito apresenta a mesma substância que o Pai. Seu amigo, Gregório de Nazianzo, escreveu coisas semelhantes.
3. Esse trio de teólogos começaram a trabalhar um novo vocabulário teológico que pudesse ir além da simples declaração de que o Pai e o Filho eram da mesma essência (homoousios). O Credo niceno não só excomungava aqueles que negavam que o Pai e o Filho tinham uma só “essência’, mas também aqueles que negavam que Eles eram um só “ser". Isto era um erro disseram os três capadócios. O correto seria fazer uma distinção clara entre ousia e hypostase, essência e ser.
4. O Pai, o Filho e o Espírito Santo eram três hipóstases. Eles eram um e os mesmos em essência – portanto eram homoousios. Basílio, adotando uma idéia de Orígenes descreveu Jesus como alguém que “participa da natureza de [Deus], que não é criado arbitrariamente, mas brilha continuamente pela sua ousia”. E o Espírito Santo, a quem os arianos e alguns nicenos consideravam uma natureza intrínseca ou uma pessoa inferior na escala de divindades, em relação ao Pai ou ao Filho, compartilharia da mesma essência divina. O Espírito Santo que é o terceiro ser (ou Pessoa) individual e “consubstancial” com o Pai e o Filho.
5. Após uma série de debates e discussões teológicas, em fevereiro de 381, a igreja promulgou o Credo niceno-constantinopolitano, que resumidamente dizia o seguinte: “Cremos no Espírito Santo, Senhor que reina e que confere vida, que procede do Pai e que, com o Pai e Filho, deve ser honrado e glorificado”. (COMBY, 2001. p. 95).
Caro Pr Dr Douglas Baptista sendo o Espírito Santo uma das pessoas da ‘Trindade’, ou seja, Deus e não apenas a força ativa Deste, para nós que assim o cremos, não temos dificuldades em glorificar ao Santíssimo e Todo Poderoso, quando estudamos e meditamos sobre a manifestação do Espírito Consolador e da Verdade (Jo 15.26; 16.13) no seio da Igreja Primitiva (hoje em nós). Nos maravilhamos em ver registrado no Livro de Atos a sua ação extraordinária em ocasiões tais como:
ResponderExcluir1) Sendo requisito para os que servem, habitando e preenchendo os fiéis: - “E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem” (At 2.4); - “Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo...” (At 6.3, 5); - “Os crentes... maravilharam-se de que também sobre os gentios se derramasse o dom do Espírito Santo...” (At 10.44,45, 47); - “(Pedro) Logo que eu comecei a falar, desceu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós no princípio. Lembrei-me então da palavra do Senhor, como disse: João, na verdade, batizou com água; mas vós sereis batizados no Espírito Santo.” (At 11.15,16); - “Os discípulos, porém, estavam cheios de alegria e do Espírito Santo” (At 13.52).
2) Doutrina e vida prática dos crentes (Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito. Jo 14.26; Porque o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer. Lc 12.12): – Ensinando o que é necessário a cada um (At 15.17); - Enviando os mensageiros do Reino (At 13.4); - Falando aos separados para o chamado divino (At 13.2); - Auxiliando à Igreja a ter paz, ser edificada, andar em temor do Senhor e se multiplicar (At 9.31); - Mostrando visões celestiais do Cristo glorificado (At 7.55, 56); - Dando intrepidez para proclamar o Evangelho (At 4.8,31); - Testemunhando junto com os discípulos (At 5.32); - Sendo Deus: “Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo... Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus.” (At 5.3, 4).
Concluindo: Eu creio! o Espírito Santo (Ruach Kadosh) é Deus! No princípio pairava sobre a face das águas, depois veio sobre o meu Senhor e Salvador Jesus Cristo e foi com Ele (e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se do céu esta voz: Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo. – Lc 3.22; Jesus, pois, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão; ... Então voltou Jesus para a Galiléia no poder do Espírito; O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor.). Quanto a nós, O recebemos quando pedimos ao Pai (Lc 11.13). “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que Eu vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (Mt 28.19, 20). Aleluia!