sexta-feira, 19 de junho de 2009

SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO


A maioria dos casamentos que se tem notícia busca como solução a separação ou o divórcio por alguns dos fatores abaixo relacionados:

-infidelidade.
-irresponsabilidade.
-desinteresses progressivo, na medida que os anos avançam.
-falta de amor, pela dificuldade de perdoar-se mutuamente.
-falta de consideração, dedicação, carinho, afeto, amizade, companheirismo, falta de respeito, etc.

Nestes casos o que fazer? Jesus ensinou que o matrimônio deve ser permanente e ressaltou que a permissão divina para o divórcio foi dada apenas por causa da natureza pecaminosa do homem. Em Mateus 5.32 e 19.9 Jesus usou a expressão "exceto em caso de relações sexuais ilícitas". A palavra grega traduzida por "relações sexuais" ou "prostituição" é porneia, que se refere a todo tipo de intercurso sexual fora do casamento. Este comportamento viola o conceito de uma só carne, que é fundamental ao matrimônio bíblico.

Porém, mesmo quando há infidelidade, o divórcio não é ordenado; ele é simplesmente permitido. O perdão e a reconciliação ainda são preferíveis ao divórcio. No entanto, se o divórcio ocorrer nestas circunstâncias, a opinião da erudição evangélica é que a parte inocente está livre para se casar novamente.

Outro caso que aparece nas páginas da Bíblia é o conselho de Paulo em 1Co 7.15. Esta passagem trata da incompatibilidade religiosa. Paulo escreve que, permanecendo casado, o cônjuge crente santifica o matrimônio e, com o tempo, o cônjuge incrédulo pode acabar se rendendo a Cristo. Porém, se o cônjuge incrédulo decide abandonar o lar por sua própria vontade e permanentemente, entende-se que a parte inocente fica livre para casar-se outra vez.

Por fim, a maioria esmagadora dos cristãos concorda que a intenção de Deus é que o casamento seja uma união permanente e exclusiva entre um homem e uma mulher e que este casal deve se realizar sexualmente dentro do matrimônio. Em nenhum lugar da Bíblia o divórcio é ordenado ou estimulado. O divórcio é a exceção e não a regra.

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