“Alimpai-vos,
pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem
fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.
(1Co 5.7)
1. A Páscoa foi celebrada
pela primeira vez em 14 de abril de 1445 AC (Cerca de 3.500 anos). O evento
está registrado no livro de Êxodo 12. Aconteceu após 430 anos de Israel no
Egito. Foi celebrada no mês Nisã-Abibe (Março-Abril) que passou a indicar e
representar um novo começo para a nação que deixaria o cativeiro para trás.
Cada família deveria escolher um cordeiro macho, de um ano e sem defeito. No
14º dia o cordeiro foi sacrificado e seu sangue foi colocado nos umbrais e
vergas da porta das residências.
2. Dentro de cada casa os
israelitas celebraram a páscoa cujo cardápio consistia de carne assada, pães asmos
(sem fermento) e ervas amargas. Os membros de cada família participaram com os
lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão, prontos para viajar.
Naquele dia a meia-noite o anjo do Senhor passou pelo Egito e na casa que não
havia marca de sangue ocorreu a morte dos primogênitos. Desta passagem do anjo
exterminador poupando vida nas casas com marca de sangue temos o significado
primário da expressão “Páscoa” que
vem do hebraico “pesah” e quer dizer
“passar por cima” ou “pular a marca”.
3. Fundamentado
na história da Páscoa celebrada no Egito, o apóstolo Paulo afirma que “Cristo nossa Páscoa foi sacrificado por nós”
(1Co 5.8). Pois assim como os Israelitas vivíamos no Egito (mundo) e éramos
escravos do pecado. Acerca desta verdade Cristo ensinou “quem comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8.34). Do mesmo modo como
os israelitas escravos do Egito estávamos condenados a morte pois “por um homem entrou o pecado no mundo, e
pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que
todos pecaram” (Rm 5.12). E foi com o propósito de enfrentar e vencer a
morte que o Cristo de Deus veio a este mundo “para que pela sua morte aniquilasse o que tinha o império da morte,
isto é, o diabo” (Hb 2.14).
4. Cristo veio nos resgatar da escravidão do
pecado e da morte eterna. Quando o Senhor se aproximou do Jordão para ser
batizado, João Batista entendeu a missão do Cristo e exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo” (Jo 1.29). O cordeiro de Deus era sem defeito e até Pilatos
repetidamente reconheceu esta verdade ao proferir seu veredito: “Não vejo nele crime algum” (Jo 18.38;
19.4). Mesmo inocente e sem pecado Cristo foi sacrificado pelos nossos pecados
(para que fôssemos livres da morte). A vitória de Cristo sobre a morte ao ressuscitar
no terceiro dia nos garantiu vida eterna (1Co 15.55,57). Deste modo o sangue de
Cristo (nossa Páscoa) nos redime do pecado (1Jo 1.7), nos livra da ira vindoura
(Rm 5.9) e nos dá vitória sobre o nosso inimigo (Ap 12.11). Celebramos portanto
a Páscoa: morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo que foi sacrificado por
nós.
FELIZ E ABENÇOADA PÁSCOA!
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